quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Fera do Rock




Olá!
Depois de um longo inverno e mudanças de endereço, tenho o prazer de reinaugurar meu blog pra falar sobre o que estiver a fim, mas principalmente de Cinema, Literatura e Rock and Roll (não necessariamente nesta ordem). E para isso comento aqui sobre o show da lenda do Rock and Roll Jerry Lee Lewis, o qual tive o prazer de ver mês passado.

Na noite de 18 de setembro de 2009 eu assisti, senão ao melhor, certamente ao mais importante show de um artista na minha vida. E olha que eu já vi Sir Paul McCartney no Pacaembu, os Rolling Stones (duas vezes), Robert Plant (vocalista) e Jimmy Page (guitarrista), ambos lendas da banda setentista Led Zeppelin, além do guitarrista da banda de Elvis Presley, James Burton (que em várias ocasiões também tocou com o Killer). Nesta noite, no Credicard Hall porém, eu testemunhei o talento de uma lenda do Rock and Roll, um verdadeiro gênio do piano, e um dos mais importantes artistas da história da música americana!l! O velhinho é a personificação do ritmo na música e na atitude. Pra quem não o conhece, ele é “o cara”. Fez sucesso no rock com um instrumento clássico, o piano, claro! Suas performances eram explosivas, com um jeito debochado e auto reverente e fazia as coisas meio sem pensar, sendo o caso mais notório o casamento relâmpago com a prima de apenas 13 anos (e ele já era casado e nem havia se divorciado!). E o escândalo explodiu justamente na ainda mais conservadora Inglaterra em plenos anos 50!

Clássicos como Great Balls of Fire e Whole Lotta Shakin Goin On, que marcaram a sua carreira, deixaram o público em êxtase. Em pleno século XXI, numa era de um cem números de rappers e música pop pasteurizada, testemunhamos que a música feita com os acordes básicos e com uma banda ao vivo (e principalmente feita com o coração e alma), sem frescuras ou grandes produções ainda sobrevive e emociona. Na platéia, entre uma ou outra celebridade da música ou da tv, além dos esperados cinquentões (alguns com seus filhos) e também quarentões e trintões (eu to ai no meio!), havia também um público mais jovem, especialmente os caracterizados de rockabillys, com topetes e costeletas.

Sobre o show em si, só emoção! Depois de entrar no palco lentamente e acenar como um ancião, aparentando que dali não sairia muita coisa, o vovô botou pra quebrar e mostrar a todos que, embora não seja mais um garotão de 20 anos (que tocava com os pés, subia e até botava fogo –literalmente - no piano), ele ainda entende do riscado. Dali em diante foram 45 minutos de magia ao som do bom e velho rock and roll.
Após os primeiros sons de sua voz (que continua praticamente a mesma) e do som inconfundível, (e ainda incendiário), de seu piano, o mero mortal aqui se viu com lágrimas nos olhos! Sim, eu me emocionei como alguém que se lembra de algo afetivo de sua infância... e é o que representa pra mim.

Long live rock and roll e até a próxima!

5 comentários:

Paulinha disse...

Puxa, até eu me emocionei só de ler sua resenha...
Sinta-se privilegiado por ter ido ao show, meu amigo!
abs...

Francisco disse...

Putz cara. Gostaria de ter ido, mas estava enfurnado na minha pesquisa. Deve ter sido demais!

Unknown disse...

Saliba sou o Luciano Ex coordenador do Retenção TVA lembra de mim? Estava caçando uns site de filme e lembrei do seu blog em meu pc... Anote meu email... lucianoafaz@gmail.com. Estou morando no interior de Sampa...Abs,

Unknown disse...

Uma bosta, vc só faz comentário ridículos.
Ass menfs

Rogério Saliba disse...

Obrigado Memphis, sua opinião é muito importante para nós!!! hahaha