sábado, 24 de julho de 2010

Eric Clapton - Me and Mr. Johnson



Além do Rock, eu adoro o Blues, música de lamentação dos negros escravos, criado ali juntinho com o gospel. O rock veio do blues, assim como do Country, do Gospel e de outros gêneros (ou sub-gêneros) musicais norte-americanos.

E um de seus grandes precursores e pioneiros é Robert Johnson (1911-1938), nada mais nada menos do que o cara que, diz a lenda, teria feito um pacto com o diabo para ter fama e dinheiro, lá na famosa encruzilhada, ou seja, Crossroads. Uhhh..

O fato inspirou o filme cult com o Karate Kid Ralph Macchio lá nos idos dos 80s. E óbvio, o artista sempre foi fonte de inspiração pra um monte de blueseiro e rockeiro descente. Nesse clube certamente o mais famoso e pop deles é o grande Eric Clapton. Acontece que depois de tantos e tantos anos de estrada e de gravar sua mais famosa canção da encruzilhada, finamente em 2004 o cantor resolver dedicar um disco inteirinho para as composições do mestre.

O resultado é um grande disco na carreira do ex-lider do Cream, daqueles que você já começa sendo hipnotizado pela capa, uma pintura que guarda uma certa mística ao mostrar o aprendiz ao lado do mestre. Interessante que as duas fotos famosas de Johnson e que estão na capa (isto eu fiquei sabendo por um outro blog) são as duas únicas fotos conhecidas do lendário blueseiro! O fato é que Johson morreu cedo, envenedado pelo dono do bar em que frequentava, tudo por causa de mulher, claro! A data da morte, uma outra curiosidade, é a mesma do rei do rock Elvis, 16 de Agosto!

O disco começa pela ótima When you gotta good Friend e vai desfilando clássicos já gravados por outros artistas como Led e os Stones como Travelling Riverside Blues e Love in Vain e outras menos conhecidas mas igualmente geniais e deliciosas. Amores perdidos, lamentações, melancolia e bom humor, tudo o que o bom e velho blues tem a oferecer para divertir e emocionar.

Enfim um discão pra nossa dose diária de blues.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

It's Only Rock and Roll but I like It...



Oops...

Eu meio que me atrasei aqui na reativação do meu Blog, abandonado por forças maiores já faz um tempo, e chego um dia atrasado pra falar rapidamente sobre o Rock and Roll, que teve seu dia comemorado na data de ontem, 13 de julho.

Como todo rockeiro já sabe o dia foi escolhido por conta de um evento ocorrido nos saudosos 80´s, o Live Aid, com as maiores bandas da época, isso já uns bons 20 anos após o surgimento desse ritmo por Elvis, Chuck Berry, Jerry Lee & Cia, que é muito mais do que um ritmo, é uma escolha, uma forma e estilo de vida pra muita gente. O bom e velho Rock and Roll.

Ao contrário do que muita gente ai com preconceito quanto aos admiradores, do qual eu me incluo com muito orgulho, embora as pessoas vivam me dizendo o quanto eu não tenho cara de rockeiro! Pois é, justamente ai o pré-conceito que falei...

O fato é que essa é a melhor música do planeta, e com certeza do Universo! hehe..

E eu sempre digo que quem não gosta de rock and roll (parafraseando aquela frase do Samba) bom sujeito não deve ser!

Long Live Rock and Roll

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Os Mercenários



Saiu o trailer do novo filme dirigido e estrelado por Silvester Stallone que ele filmou no Brasil.
No elenco grandes canastrões ilustres como Jason Statham, Mickey Rourke, Jet Li, Dolph Lundgren, Eric Roberts, além de pontas de Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger e a participação da brasileira Gisele Itiê! Deve ser um bom filme ruim!

http://www.omelete.com.br/cine/100022754/Os_Mercenarios.aspx#

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Fera do Rock




Olá!
Depois de um longo inverno e mudanças de endereço, tenho o prazer de reinaugurar meu blog pra falar sobre o que estiver a fim, mas principalmente de Cinema, Literatura e Rock and Roll (não necessariamente nesta ordem). E para isso comento aqui sobre o show da lenda do Rock and Roll Jerry Lee Lewis, o qual tive o prazer de ver mês passado.

Na noite de 18 de setembro de 2009 eu assisti, senão ao melhor, certamente ao mais importante show de um artista na minha vida. E olha que eu já vi Sir Paul McCartney no Pacaembu, os Rolling Stones (duas vezes), Robert Plant (vocalista) e Jimmy Page (guitarrista), ambos lendas da banda setentista Led Zeppelin, além do guitarrista da banda de Elvis Presley, James Burton (que em várias ocasiões também tocou com o Killer). Nesta noite, no Credicard Hall porém, eu testemunhei o talento de uma lenda do Rock and Roll, um verdadeiro gênio do piano, e um dos mais importantes artistas da história da música americana!l! O velhinho é a personificação do ritmo na música e na atitude. Pra quem não o conhece, ele é “o cara”. Fez sucesso no rock com um instrumento clássico, o piano, claro! Suas performances eram explosivas, com um jeito debochado e auto reverente e fazia as coisas meio sem pensar, sendo o caso mais notório o casamento relâmpago com a prima de apenas 13 anos (e ele já era casado e nem havia se divorciado!). E o escândalo explodiu justamente na ainda mais conservadora Inglaterra em plenos anos 50!

Clássicos como Great Balls of Fire e Whole Lotta Shakin Goin On, que marcaram a sua carreira, deixaram o público em êxtase. Em pleno século XXI, numa era de um cem números de rappers e música pop pasteurizada, testemunhamos que a música feita com os acordes básicos e com uma banda ao vivo (e principalmente feita com o coração e alma), sem frescuras ou grandes produções ainda sobrevive e emociona. Na platéia, entre uma ou outra celebridade da música ou da tv, além dos esperados cinquentões (alguns com seus filhos) e também quarentões e trintões (eu to ai no meio!), havia também um público mais jovem, especialmente os caracterizados de rockabillys, com topetes e costeletas.

Sobre o show em si, só emoção! Depois de entrar no palco lentamente e acenar como um ancião, aparentando que dali não sairia muita coisa, o vovô botou pra quebrar e mostrar a todos que, embora não seja mais um garotão de 20 anos (que tocava com os pés, subia e até botava fogo –literalmente - no piano), ele ainda entende do riscado. Dali em diante foram 45 minutos de magia ao som do bom e velho rock and roll.
Após os primeiros sons de sua voz (que continua praticamente a mesma) e do som inconfundível, (e ainda incendiário), de seu piano, o mero mortal aqui se viu com lágrimas nos olhos! Sim, eu me emocionei como alguém que se lembra de algo afetivo de sua infância... e é o que representa pra mim.

Long live rock and roll e até a próxima!